Culinária brasileira de primeira num charmoso casarão em Santa Teresa

O restaurante Espírito Santa apresenta pratos da culinária contemporânea brasileira com um toque dos deliciosos temperos e ingredientes amazonenses. Sua localização é um charme à parte: situado em um casarão antigo no Largo dos Guimarães, no bairro carioca de Santa Teresa, o restaurante é um excelente programa tanto para o dia quanto para a noite.

Subir Santa Teresa num domingo de sol é um ótimo passeio, especialmente nos dias de inverno carioca, seja para dar uma volta ou para comer alguma coisa. Com várias opções de restaurantes e bares gostosos, dessa vez decidimos repetir um dos nossos restaurantes favoritos na região: o Espírito Santa.

Comandado pela chef amazonense Natacha Fink, o restaurante apresenta receitas sofisticadas bem típicas brasileiras, utilizando especialmente os nem sempre conhecidos ingredientes da Amazônia.

A decoração da casa é uma graça. Além do lindo casarão de 1875, paredes, peças de artesanato e mesas coloridas tornam o ambiente bem aconchegante. Na época de festas juninas, as cores se destacam ainda mais, com bandeirinhas espalhadas por todo o salão.

Dessa vez, tivemos a sorte de conseguir uma mesa na varanda. Com um visual para as ladeiras e casas típicas do bairro, o almoço se tornou ainda mais especial.

O cardápio de comidas é bem amplo. Gostei ainda mais por destacarem os pratos que são vegetarianos, os que são sem glúten e os que são sem lactose – para mim, todos os restaurantes deveriam fazer isso.

Já haviam me dado a dica para experimentar o couvert, que parece ser delicioso, mas optamos por 2 entradas: charutos de pato ao tucupi e os croquetes de tambaqui da Amazônia em massa de aipim, acompanhados de molho de pimenta e chutney de cupuaçu. Tudo muito gostoso (especialmente o chutney de cupuaçu)!

De prato principal, pedimos o “Namorado da Viúva” para dois, que é um filé de pirarucu com crosta de castanhas sobre broto de palmito de pupunha grelhado com azeite.

Simplesmente maravilhoso! E do tamanho suficiente para 2 pessoas. Foi uma excelente pedida!

Para acompanhar, pedimos um vinho rosé espanhol, que caiu muito bem com os pratos.

De sobremesa, escolhemos o “Maracatu”, que é uma torta crocante de chocolate com recheio de geleia de cupuaçu e crocante de castanha, e a “Mineira”, que é uma tortinha quente de goiaba com queijo da Serra da Canastra e um perfume de canela.

Todos os dois deliciosos!

Nesse dia ainda estava acontecendo um festival de comidas típicas juninas amazonenses. Com uma barraquinha de festa junina montada no salão principal, eram servidos tacacá, sopa de tucupi e camarão seco, vatapá, cocada mole, tapiocas e muito mais.

Na saída, ao cumprimentarmos a chef Natacha, acabamos experimentando a clássica sopa a base de tucupi, que realmente estava uma delícia!

A música ambiente é um detalhe à parte. Comandada pelo DJ Zod, é possível ouvir uma variada seleção de músicas brasileiras enquanto nos deliciamos com os pratos locais. Um couvert artístico (opcional) é cobrado junto com a conta.

Por fim, mais um ponto que merece destaque é o horário de abertura do restaurante: com exceção das terças-feiras, a casa fica aberta todos os dias, das 12h até à meia noite. Ideal para um almoço ou jantar de final de semana!

Endereço: Rua Almirante Alexandrino, 264 – Santa Teresa