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Para comer bem em San Pedro de Atacama – parte 1

Mesmo sendo relativamente pequeno, San Pedro de Atacama surpreende pela quantidade de bons restaurantes, para todos os gostos. É possível passar sete dias no vilarejo (como foi o meu caso), sem sequer repetir um restaurante, apesar de ter voltado em alguns que elegi como meus preferidos. 

Quando comecei a planejar o roteiro para Atacama, não imaginei que fosse ficar muito tempo curtindo o vilarejo. Pensei que ficaria apenas no período da noite, ao voltar dos passeios. Mas ao chegar lá, vi que alguns passeios duram apenas uma manhã, ou começam na parte da tarde. Com isso, você acaba tendo a chance de almoçar várias vezes nos restaurantes e lanchonetes do povoado.

Alguns lugares abrem somente para jantar, outros apenas para almoço, e a maioria não abre todos os dias da semana. Mas como a quantidade de opções é grande, é sempre possível encontrar um lugar gostoso na hora em que você precisa. Procuramos alternar restaurantes mais caros com outros mais baratos, geralmente deixando os mais caros para o jantar.

Vou listar os lugares que conhecemos e falar um pouquinho do que achamos sobre cada um deles.

cafe-adobe-entradaCafé Adobe é um dos restaurantes mais badalados de Atacama, e que funciona até mais tarde. Localizado na rua principal (Calle Caracoles, 211), apresenta uma decoração bem charmosa, que inclui uma fogueira no meio do pátio interno. Para os dias de frio é perfeito, já que esse pátio (onde ficam as mesas) é aberto.

cafe-adobe-risotoO cardápio é variado, e procura juntar pratos internacionais com especialidades locais. Da primeira vez, pedimos um risoto de quinoa com tomates caramelizados – que estava uma delícia, e um lomo com molho de roquefort, coberto com quinoa e figos – maravilhoso! Os pratos são muito bem servidos, e fiquei com a sensação de que podíamos ter dividido o mesmo prato, pois não conseguimos comer tudo até o fim.

De bebidas, resolvemos seguir a sugestão do garçom e escolhemos um pisco sour – bem saboroso. Pisco sour é um drink à base de um destilado de uva (que é o pisco), cuja origem é disputada entre peruanos e chilenos. Peruano ou chileno – para mim não faz diferença, o bom é que podemos aproveitar bons drinks de pisco tanto no Chile quanto no Peru!

Da segunda vez, fomos durante o dia, e optamos pela tortilla con chorizo. Com a experiência anterior, pedimos apenas um prato para os dois, e foi mais que suficiente. De novo, tudo bem gostoso.

atacama-onde-comer-1

O restaurante não é dos mais baratos, mas consegue-se comer bem gastando uma média de US$20/pessoa.


La Estaka
 é mais um restaurante da rua principal (Calle Caracoles, 259). Com decoração muito parecida com a do Café Adobe, este lugar se destaca pelos pratos bem servidos e pelo clima aconchegante.

Pedimos um canelone com berinjela e tomate, e um prato de salmão com quinoa. De sobremesa, uma crema catalana (pena que não tirei uma foto). Para acompanhar, um vinho tinto chileno. Tudo muito gostoso.

la-estaka

Os preços são semelhantes aos do Café Adobe. O nosso total, contando com o vinho, deu US$30/pessoa.

Para o almoço, eles fazem um menu mais em conta, saindo cerca de US$15/pessoa.

Outro restaurante que merece destaque é o El Sol (Calle Toconao, 544). Com decoração, música e culinária típicas bolivianas, foi o lugar perfeito para matar as saudades do país vizinho e, principalmente, das deliciosas salteñas de pollo (salteña é um tipo de pastel assado, semelhante a uma empanada).

Atendidos por garçons atenciosos, escolhemos um prato de peixe com batatas e outro de cordeiro com batatas. Para acompanhar, cerveja boliviana Cristal. Tudo uma delícia!

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O preço é mais em conta: gastamos cerca de US$15/pessoa.

Veja no mapa onde ficam localizados esses 3 restaurantes:

mapa-restaurantes-atacama-parte-1

Para dicas de outros restaurantes em San Pedro de Atacama, leia a continuação deste post e o outro sobre o Restaurante Ayllu.

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