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Planejando uma viagem para Galápagos

Como chegar até Galápagos? Qual a melhor época para viajar? Será que vale fazer um cruzeiro? Caso contrário, em qual ilha ficar hospedado? Quantos dias ficar por lá? Por fim, qual a moeda local e o que levar na mala? Ao planejar minha viagem para Galápagos, essas foram algumas das principais dúvidas que surgiram. Para facilitar a vida de amigos viajantes, procurei reunir aqui algumas dicas que considero importantes para quem pretende conhecer esse lugar paradisíaco.

Como chegar?

Voos diários partem de Quito e de Guayaquil para Galápagos. São 3 companhias aéreas que fazem esse trajeto: TAME, LAN-Ecuador e Avianca. Dependendo da companhia e do horário escolhidos, os voos que saem de Quito fazem escala em Guayaquil. Como só teríamos 10 dias, e não daria para conhecer com calma a linda capital equatoriana, escolhemos um voo da Avianca que fazia o trajeto: Rio de Janeiro – Lima – Guayaquil. De Guayaquil, voamos de TAME para Galápagos. Perfeito!

Detalhe: não residentes são obrigados a comprar bilhetes de ida e volta.

Em Galápagos existem 2 aeroportos: um na ilha de Baltra e outro na ilha de San Cristóbal. É importante escolher o aeroporto que seja mais próximo da ilha onde você ficará hospedado. Se você for ficar em Santa Cruz ou em Isabela, deve desembarcar em Baltra; se for ficar em San Cristóbal, deve descer lá mesmo. Como ficaríamos hospedadas na Isla de Santa Cruz, escolhemos um voo que pousava em Baltra.

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Tanto a saída de Guayaquil quanto a chegada em Galápagos podem demorar mais do que o esperado. No aeroporto de Guayaquil, todas as malas – incluindo a bagagem de mão – passam por um rigoroso processo de checagem pela Agência de Biossegurança de Galápagos: toda a bagagem passa pelo raio X e em seguida é lacrada. Tal procedimento é realizado porque não é permitida a entrada de qualquer material orgânico, animal ou vegetal.

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Em seguida, deve-se obter a Tarjeta de Contról de Transito para Galápagos: US$ 10/pessoa. Com o recibo em mãos e a bagagem checada, finalmente é possível fazer o check-in.

Galápagos

Apesar do aeroporto ter ganho o título de melhor aeroporto sulamericano em 2013 e dos funcionários serem bem simpáticos, as coisas não são lá muito ágeis. Por isso, é fundamental chegar bem cedo para o embarque (com pelo menos 2 horas de antecedência).

Outra boa dica: para quem curte tirar fotos durante o voo, não deixe de escolher um lugar na janela. A chegada ao arquipélago é emocionante!

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Uma vez em Galápagos, enfrenta-se uma nova fila para oficializar a entrada e carimbar o passaporte com o selo do Parque Nacional de Galápagos. Demoramos uns 40 minutos nessa fila.

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Além disso, é necessário pagar outra taxa: Tarjeta de Contról de Visitantes al Parque Nacional Galápagos: US$ 50 para turistas sulamericanos / US$ 100 para demais turistas (crianças pagam a metade).Galapagos

Para saber como sair de Baltra para a Isla de Santa Cruz, leia esse outro post: Uma ótima hospedagem na Isla de Santa Cruz.


Qual a melhor época para ir?

Galápagos é um lugar incrível para ser visitado em qualquer época do ano. Por estar localizada exatamente na linha do Equador, as temperaturas e as condições climáticas pouco variam entre as estações.

De dezembro a maio, a temperatura vai de 22 – 30 ºC, e as águas tendem a ficar mais quentes e calmas. De junho a novembro, devido à corrente fria de Humboldt, as águas esfriam um pouco, baixando também a temperatura ambiente, que varia de 19 – 26ºC. Enquanto o verão é uma época mais propícia para visualizar aves e a desova das tartarugas nas praias, no inverno é possível ver mais peixes e aves marinhas – como pinguins e os famosos “patas azuis” – que sincronizam o período de reprodução com a maior abundância de nutrientes no local.

A temporada de chuvas vai de dezembro a maio, mas a quantidade de chuvas varia especialmente com a altitude, sendo mais abundante nas encostas dos vulcões.

Galapagos

Como a grande maioria dos turistas de Galápagos vem da Europa, do Canadá e dos Estados Unidos, vale muito à pena evitar viajar entre os meses de junho e começo de setembro ou a partir de dezembro até meados de janeiro (período das férias nesses países). Apesar do Parque Nacional de Galápagos limitar o número de turistas no arquipélago, nessas épocas fica mais difícil conseguir reservas de última hora, seja nos hotéis, seja nos passeios.

Nós fomos na segunda quinzena de janeiro e foi muito tranquilo. Recomendo.


Vale fazer um cruzeiro? Se não, em qual ilha ficar hospedado?

Muitos pensam que para conhecer Galápagos, o melhor é fazer um cruzeiro. Algumas agências oferecem cruzeiros com 4 a 12 dias de duração, para grupos que podem variar de 12 a 110 passageiros. Uma das vantagens é que você otimiza seu tempo nas ilhas, já que o deslocamento entre elas (que pode durar algumas boas horas) é geralmente feito à noite. Outra vantagem é que apenas alguns cruzeiros conseguem chegar a ilhas mais distantes, como a Fernandina. Se essa for a sua intenção, não tem outro jeito.

Cheguei a ler sobre alguns desses tours, mas além da ideia de dormir em um barco – que podem ser bem apertados – não me agradar muito, os preços não são nada convidativos. Por isso, optei por ficar hospedada em terra firme e fazer tours diários para ilhas próximas.

Os hotéis em Galápagos estão divididos em 4 ilhas: San Cristóbal, Isabela, Floreana e Santa Cruz (marcadas no mapa abaixo). Onde ficar hospedado vai depender da duração da sua viagem e de como você irá planejar o seu roteiro. De qualquer forma, recomendo dividir suas noites no máximo de ilhas que conseguir.

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Considerando que Santa Cruz é a ilha mais central do arquipélago, optamos por ficar nela a maior parte do tempo, pois assim conseguiríamos conhecer melhor as outras ilhas ao redor.

Como conhecer Isabela estava nos nossos planos e o deslocamento de Santa Cruz até lá é mais demorado, para aproveitarmos melhor as atrações da ilha optamos por dormir duas noites por lá. Foi uma ótima decisão! Para saber mais sobre essa ilha, leia o post: Isla Isabela, a ilha mais incrível de Galápagos.


Quantos dias ficar por lá? E como montar o seu roteiro?

O tempo mínimo de viagem vai depender do seu interesse, além, obviamente, do seu orçamento. Nós ficamos 9 dias completos, sem contar os dias de chegada e de saída. Aliás, é importante desconsiderar esses dias, já que os trâmites de entrada e de saída do arquipélago costumam ser bem demorados.

O arquipélago de Galápagos é formado por 13 grandes ilhas, além de inúmeras ilhotas e rochedos, mas nem toda a área está aberta à visitação. Ao montarmos o nosso roteiro, procuramos incluir o maior número possível de ilhas. Por isso, escolhemos dormir durante grande parte do tempo em Santa Cruz. Durante 10 dias, conhecemos 7 ilhas.

Para mim, 9 dias inteiros é o tempo mínimo necessário para conhecer o principal da região, já que cada ilha é de uma beleza única, seja por conta de sua formação geológica, de sua fauna ou flora. Diria até que 12 dias seria o ideal, pois nos arrependemos de não termos dormido ao menos duas noites na Isla San Cristóbal.

Galápagos

Para ler o roteiro completo de Galápagos, acesse o post: Galápagos em 10 dias.


Qual moeda levar?

A moeda local no Equador é o dólar americano. Recomendo levar uma boa quantidade de dinheiro em espécie, pois não há muitos caixas eletrônicos e são poucos os estabelecimentos que aceitam pagamento com cartão de crédito.

Além disso, para facilitar o pagamento de ônibus, táxis ou táxi-boats, é importante levar dinheiro trocado, pois não é fácil fazer isso por lá.


O que levar na mala?

Galápagos é uma região de lindas praias (como Tortuga Bay e El Garrapatero) e clima relativamente quente ao longo de todo o ano. Por estar localizada na linha do Equador, ter cuidado com o sol é vital. Por isso, alguns itens são indispensáveis, tais como:

– Bloqueador solar, chapéu (de preferência com proteção UV), óculos de sol e hidratante pós-sol.

– Roupas leves, chinelos, sandálias, além de biquíni/sunga.

– Itens de mergulho, especialmente snorkel – apesar de serem fornecidos durante os tours para as ilhas, por uma questão de higiene, recomendo sempre levar o seu!

– Itens de farmácia em geral, especialmente remédios para evitar enjoo. Para mim foram super úteis!

– Câmera à prova d’água – essencial para tirar fotos aquáticas maravilhosas.

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Para quem planeja conhecer a Isla Isabela, o Volcán Sierra Negra e o Volcán Chico, é importante levar também:

– Sapatos de trekking confortáveis – a caminhada até lá é relativamente longa.

– Capas de chuva e roupas impermeáveis – dependendo da época do ano, uma chuvinha fraca pode te acompanhar durante a trilha, o que pode incomodar um pouco.

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Importante: Desde maio de 2018 o Equador passou a exigir seguro-saúde dos visitantes estrangeiros. A legislação não fixa a cobertura mínima, mas a apólice deverá valer para todo o período de duração da viagem. Além disso, não custa recordar que os brasileiros também deverão apresentar o Certificado Internacional de Vacinação contra a febre amarela para entrarem no país.

Por fim, vale lembrar que Galápagos é um lugar sem frescuras, por isso recomendo não levar nenhum supérfluo (até porque o limite de peso das bagagens é de 20kg!). E boa viagem!

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